segunda-feira, novembro 16
Retrato falado do final de semana II
Do outro lado da Casa China, ela me olhou e sorriu!!!
Felicidade extrema!!!
Uma pessoa tão especial na minha vida, que depois de 8 anos sem me ver... e depois de tantas mudanças, me cumprimentou!!! (até minha mãe se assustava com a "nova pessoa" ao lado dela... e eu tenho essa coisa de achar que as pessoas não me reconhecerão depois de um tempo!!)
Prof Kátia Fujii..... A D O R O!!!
Saudade imensa..
Obrigada por tudo, pelas aulas maravilhosas (hoje, depois de um periodo nos EUA, minha lingua destravou)...
quarta-feira, novembro 4
Retrato falado do final de semana I
Na cozinha, ela se surpreendeu quando minha resposta à sua pergunta foi:
- Estou solteira!
E completou:
- É, está mesmo complicado arrumar alguém hoje em dia. Esses homens não têm pegada!!! São todos muleques... .... ... e blá blá blá...
Nessa hora minha mente já não ouvia mais suas palavras e me perguntava: -E amor, sentimento, afeto, carinho, companheirismo, amizade??? Essas coisas não contam nada??? Só precisa mesmo de uma boa pegada???
Sorri e voltei à mesa com as perguntas latentes na mente!!!
terça-feira, outubro 27
Love is the scars on your knees, the leftover food in the refrigerator, the song the birds sing, the pain you inflict, the sweet nothingness which flutters from your lover’s mouth, a half-complete cigarette, diet coke which fizzles on your tongue, the rainbow sprinkles on your cupcake, the battered package you received in the mail the other day, the sound of wind escarping through a small gap in your window, the dampness in your hair, the chipped red varnish on your finger-nails, your grandmother’s musical box, the ballet shoes you’ve had since you were five, the music playing on your car stereo, the flaky paint on your walls, the bubblegum suck under desks, the tooth-fairy, your hands and the things you can make with them, the kisses you blow, the clothes you wear, 5am morning breath, your sensitive teeth, the tingly feeling you get when you get touched at certain parts of your body, the tangles in your lover’s hair, sleepless nights, overdosing on painkillers, undeserved success and recognition, telling lies and not getting caught, blacking out from consuming too much alcohol, being desired by multiple parties, solving a mathematical problem, watching the people around you, watching the people fucking up around you, screaming out of your window in the middle of the night, flaming your lover’sex, make-up sex, smudged mascara, disheveled hair and smeared lipstick, the coffee and bagel you digest on a daily basis, little children, silence, recyclable materials, trees, photosynthesis, growth, development… No, love is, you, I, and a careless mixture of everything else we worry about.
quarta-feira, outubro 21
you see, I never meant to feel like this it wasn’t planned ‘til you became my first kiss I hated you for so long, I thought you were an ass but baby you talked to me, got to know me and now this gut feeling won’t pass you’re the unrequited love as they say months passed, march, april, may I’m still in love.
segunda-feira, outubro 19
quinta-feira, outubro 15
terça-feira, outubro 13
quarta-feira, outubro 7
por Carlos Drummond de Andrade
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...